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Especialista dá dicas sobre autocuidado e saúde

Yoga, acupuntura, fitoterapia e outras práticas integrativas ajudam a cuidar do corpo, da mente e das emoções.

O estilo de vida que uma pessoa leva pode influenciar a sua saúde física, emocional e espiritual sob diferentes aspectos. Uma pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde (MS), sobre comportamento e saúde, revelou que os maus hábitos fazem parte do cotidiano de grande parte dos brasileiros e são responsáveis por mais de 70% das causas de mortes no país.

Criar uma rotina saudável é fundamental, embora nem sempre seja um caminho fácil. Isso porque envolve questões que vão além da prática de atividades físicas, da alimentação balanceada e dos check-ups regulares. Inclui também o autocuidado com o corpo, a mente, os pensamentos e as emoções.

Para romper com o padrão de que “é preciso ir ao médico somente quando se está doente” especialistas de diferentes áreas têm apostado em um novo conceito da medicina ligada à prevenção e à conscientização, com o propósito de ajudar cada indivíduo a ter e manter sua saúde cada vez mais completa.

Confira a entrevista da médica gastroenterologista e pós-graduada em medicina integrativa pelo Hospital Israelita Albert Einstein, Elaine Moreira, e veja como é possível viver mais e melhor em meio à correria do dia a dia.

O que é medicina integrativa?

É uma forma de cuidar da saúde sob todos os aspectos: corpo, mente, espírito e o ambiente em que a pessoa vive. Esse tipo de abordagem faz uso de técnicas convencionais e complementares, como as práticas milenares, a medicina tradicional indiana (Ayurvédica), a medicina tradicional chinesa, a fitoterapia e outras opções mais modernas de prevenção e tratamento de doenças.

Qual o principal objetivo dessa prática?

O principal foco é olhar para o outro, empoderá-lo para o autocuidado e a autogestão da sua saúde. Assim, a pessoa é incentivada a resgatar e gerenciar a própria saúde, seja com prevenção ou tratamento. Contribuindo, certamente, para uma vida de maior bem-estar e dignidade.

Além disso, é preciso dizer que, quando uma pessoa já se encontra em um processo de intervenção médica, a medicina integrativa possibilita otimizar o seu tratamento por meio de diferentes técnicas, evitando reincidivas e auxiliando no melhor controle das doenças crônicas. 

Quais são as práticas mais comuns da medicina integrativa?

Existem diversas práticas integrativas. As mais conhecidas são: yoga, meditação, homeopatia, acupuntura, fitoterapia, cromoterapia, musicoterapia, dança circular. Alguns hospitais já oferecem esse tipo de abordagem. No Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, os pacientes têm acesso a uma série de procedimentos integrativos para a prevenção de doenças como apiterapia, aromaterapia, bioenergética, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais. 

O que se sabe sobre o impacto físico delas?

Estas práticas têm importante eficácia no controle de fobias, insônia, depressão, angústia, estresse, dores crônicas. Promovem alívio da dor ou da ansiedade, trazem uma maior autoconsciência, além de favorecerem a saúde física e mental de quem as pratica.

Quem pode praticá-las? 

Todos que desejam ter saúde física e mental. Mas, é importante reforçar que esse tipo de prática deve ser indicado por um especialista da área de saúde de confiança. 

Existe alguma contraindicação?

Geralmente não há contraindicação e pessoas de todas as idades, crença ou cultura podem praticá-las. Mas, em casos de diagnósticos de doenças graves é preciso avaliar o uso das práticas integrativas, afinal cada pessoa é única. Portanto, o seu tratamento deve ser individualizado e de acordo com a sua história clínica, desejo e contexto atual de vida. Uma terapia adequada para um paciente pode sim, ser contra indicada para outro. 

Confira a matéria completa em: Anajustra

Dra. Elaine Moreira

Médica especialista em gastroenterologia.
Pós-graduada em Medicina Integrativa, Hospital Israelita Albert Einstein
Coordenadora do MIPRA e Membro da Comissão FBG Mulher

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